Cleópatra, filha de Bóreas deus dos ventos casou com Phineu, Rei da Trácia. Eles viviam felizes com seus dois filhos, até que ele conheceu a princesa Idaea, filha de Dárdano Rei do Citas. Phineu aprisionou Cleópatra e casou-se com Idaea. Tentando livrar-se dos filhos de Phineu, Idaea os acusou de terem tentado seduzí-la. Diante disso, Phineu cegou os filhos e os encarcerou junto com Cleópatra.
Phineu havia recebido de Apolo o dom da profecia com a recomendação de que jamais deveria revelar os segredos dos deuses do Olimpo. No entanto, Phineus ignorou a recomendação e como castigo Zeus tirou-lhe a visão e enviou as Harpias para perseguí-lo.
As Harpias eram aves de rapina, criaturas com rosto de mulher e seios. Elas roubavam a comida de Phineu e o que não conseguiam levar, elas inutilizavam com suas fezes e seus odores. Apesar dos esforços dos servos de Phineu, eles não conseguiam afungentá-las.
Phineu e seu reino estavam prestes a morrer de fome quando os Argonautas chegaram. Phineu pediu ajuda para livrar-se das Hárpias e prometeu revelar o melhor caminho para atravessar as Simplégades, que eram as rochas azuis que se abriam com a aproximação dos navios, mas que se fechavam antes que o navio tivesse feito a travessia e esmagava toda tripulação.
Phineu havia recebido de Apolo o dom da profecia com a recomendação de que jamais deveria revelar os segredos dos deuses do Olimpo. No entanto, Phineus ignorou a recomendação e como castigo Zeus tirou-lhe a visão e enviou as Harpias para perseguí-lo.
As Harpias eram aves de rapina, criaturas com rosto de mulher e seios. Elas roubavam a comida de Phineu e o que não conseguiam levar, elas inutilizavam com suas fezes e seus odores. Apesar dos esforços dos servos de Phineu, eles não conseguiam afungentá-las.
Phineu e seu reino estavam prestes a morrer de fome quando os Argonautas chegaram. Phineu pediu ajuda para livrar-se das Hárpias e prometeu revelar o melhor caminho para atravessar as Simplégades, que eram as rochas azuis que se abriam com a aproximação dos navios, mas que se fechavam antes que o navio tivesse feito a travessia e esmagava toda tripulação.
Também ensinou os argonautas como se livrar dos pássaros da Ilha de Dia, que usavam suas penas como flechas. Bastava fazer barulho com seus escudos que elas se afastavam.
Calais e Zetes, os irmãos de Cleópatra, faziam parte da tripulação da Argos. Como filhos do deus dos ventos, eles tinham asas nas costas e nos pés e expulsaram as Harpias do reino de Phineu salvando-o de morrer de fome. Mas sabendo do destino de sua irmã e de seus sobrinhos, exigiram que fossem libertados e expulsaram Idaea do reino.
Calais e Zetes, os irmãos de Cleópatra, faziam parte da tripulação da Argos. Como filhos do deus dos ventos, eles tinham asas nas costas e nos pés e expulsaram as Harpias do reino de Phineu salvando-o de morrer de fome. Mas sabendo do destino de sua irmã e de seus sobrinhos, exigiram que fossem libertados e expulsaram Idaea do reino.
Quando os Argonautas estavam partindo, Phineu enviou um pombo e as rochas se abriram. Aproveitando aquele momento, os Argonautas prosseguiram sua viagem para a Colquida para cumprir seu objetivo de buscar o velocino de ouro.
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O mito de Phineu se relaciona à aventura compartilhada e revela que todos nós fazemos parte da vida de outros. Embora algumas pessoas possam passar por nossas vidas por breves momentos, outros são aqueles que permanecem junto de nós apoiando para que possamos conquistar os nossos objetivos.
Os argonautas tinham um desafio a cumprir e, atravessando mares revoltos e monstros, eles tiveram contato com diversas pessoas e lugares, deixando sua marca pessoal. Cada argonauta tinha uma habilidade especial que o tornava imprescindível na missão.
Assim como os herois da mitologia, quando construímos algo com a firme disposição de enfrentar desafios e superar obstáculos, estamos também em constante relação de interdependência com os nossos companheiros de jornada, com as circunstâncias dos ambientes e com as determinações prescritas por deuses e oráculos atemporais.
O modelo de herói da mitologia é por característica comprometido com o coletivo e a realidade do mundo em que vive. Torna-se portanto uma viagem que, mesmo seguindo um rumo, é construída passo a passo em ambiente de conectividade e muitos são aqueles que exercem papéis relevantes. Quando construímos nossa vida, não seguimos sozinhos. A vida é uma manifestação compartilhada de aventuras e desventuras, uns ajudando a outros.
Inesperadamente ao longo da jornada, eles foram obrigados a cumprir tarefas que não estavam previstas, mas faziam parte do objetivo principal. Assim também, ao longo de nossa vida, vamos ancorando em diversos portos, contando com a ajuda de muitos heróis que não nos deixam naufragar, que nos ajudam a ultrapassar muitas terras desconhecidas para que possamos encontrar o nosso velocino de ouro...
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