quinta-feira, 17 de julho de 2014

Afrodite e seus filhos: as faces do amor




Segundo a mitologia grega, Afrodite era cultuada como a deusa da beleza, do amor e da sexualidade. Para os romanos ela era a deusa Vênus que não tinha paternidade, pois era nascida dos órgãos genitais de Urano que foram atirados ao mar quando ele foi castrado.

Imensamente bela, todos os deuses do Olimpo desejavam conquistar Afrodite, mas ela não se decidia por nenhum. Temendo que Afrodite se tornasse um motivo de discórdia entre os deuses, Zeus decidiu casa-la com Hefesto.

Hefesto era um deus feio e pouco apreciado pelas mulheres, além de que mancava devido a uma deformação. Seus pés tortos e seus quadris deslocados faziam do seu caminhar um motivo de riso no Olimpo. 

Quando ele nasceu sua mãe sentiu-se envergonhada de ter produzido tão horrenda criatura. E por Hera ser tão bela e grandiosa, tentou se livrar do menino atirando-o do alto do Olimpo para que ele morresse no mar. Porém Tétis, a rainha dos oceanos, o salvou.

Durante alguns anos o menino passou escondido sob as águas, mas Hefesto revelou grande talento como forjador inventando engenhosos objetos de ferro e ouro. 

Ao casar-se com Afrodite ele deu a ela um cinturão de ouro que tinha poderes mágicos, assim poderia se defender do assedio dos deuses. Porém Afrodite usou os poderes mágicos para atrair diversos amantes, tanto deuses quanto mortais, com os quais teve diversos filhos.

Com Apolo ela teve seu filho Himeneu, que era sempre confundido com as mais lindas moças devido à sua exuberante beleza. Príapo resultou do relacionamento de Afrodite e Dioniso, tendo se tornado rejeitado pelas mulheres devido à sua libertinagem e ao seu pênis absurdamente exagerado. Com Hermes ela teve seu filho Hemafrodito, que representa a fusão dos dois sexos sem ter gênero definido.

Mas o amante preferido de Afrodite foi Ares, com quem teve vários filhos: Eros - o deus da paixão, Anteros - o deus da razão, Fobos - o medo, Deimos - o terror e Harmonia - a deusa da concórdia. 

Eneias foi o único filho nascido de seu relacionamento com Anquises, que era um simples mortal. Com a queda de Tróia Eneias partiu com sua família carregando seu velho pai nos braços, que o orientou até chegar às novas terras.


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O mito de Afrodite e seus filhos mostram as diversas faces do amor e da paixão humana. Ah... o amor. O que seria do ser humano sem amor. Quem nunca desejou amar e ser amado? Desde a nossa primeira respiração já estamos ansiando pelo amor e crescemos desejando ser amados, pela nossa família, por nossos amigos e colegas, principalmente por alguém em especial.

O amor tem diversas faces. Alguns querem amor, mas na verdade anseiam pelo sexo. Amor Eros: erótico, sensual, sexual. Outros querem amor, mas na verdade o que sentem é o medo da solidão. 

Há aqueles que pensam que amam sem perceber que se trata apenas de paixão. Amor dependente precisa apenas de estar junto de alguém. Amor ventania passa rapidinho. Amor conveniência só enxerga o amor com a razão. Amor cantado por Platão perdura apoiado apenas na ilusão. Ter uma companhia apenas para sair e divertir não é amor, é amizade. 

Há amores que afirmam viver em harmonia, mas vivem apenas da monotonia de uma solidão a dois. Isso acontece quando desaparece a curiosidade e o prazer de conhecer cada vez melhor o outro e dar-se a conhecer cada vez mais. O amor é como fogueira, precisa ser alimentado para se manter aceso. Não deixar que as luzes da curiosidade e da inocência se apaguem.

É preciso encontrar algo novo a cada dia junto de quem se ama, realizar novas atividades e ter sempre algo novo a demonstrar como se estivesse em constante renovação. 

Certeza demais e excesso de estrutura apaga o amor. Incertezas demais e falta de estrutura também. Ideal é nunca se cansar de desvendar o universo do relacionamento do qual se pode usufruir de experiências construtivas.

Assim como os filhos de Afrodite, nem tudo no amor é perfeito. Cada pessoa tem a sua história de vida, suas ânsias e medos. Em alguns dias o amor pode ser lindo e romântico. Em outras ocasiões pode ser inundado pela paixão. 

Sexo bom é legal, mas nem sempre sexo quer dizer amor. Inimigo do amor é o medo, o terror das suspeitas e a rejeição do outro como ele é.  O amor não sobrevive diante do egoísmo e da falsidade. Amor é também amizade, tolerância, carinho e compreensão. 

Quem ama verdadeiramente não se perde no outro, não precisa do outro e nada busca em troca. Nada atrapalha, nada interfere, nada perturba um amor verdadeiro. É um amor que brilha, traz energia e transmite energia. Por ser valioso e raro necessita de cuidados em todos os momentos.

 São inúmeras as faces do amor; saber lidar com elas requer sabedoria. Saber falar e escutar. Saber perdoar e pedir perdão. O amor é falível, mas é preciso crescer e amadurecer através do amor, sem jamais perder a eterna inocência de simplesmente amar...


sábado, 22 de março de 2014

Díogenes de Sínope, um modo radical de viver




Diógenes de Sínope foi um filósofo grego discípulo de Antístenes, fundador da Escola Cínica. Em sua época teve destaque e tornou-se um símbolo do cinismo devido à sua filosofia e modo radical de viver. 

Nascido em Sínope no ano de 413 a.C., Diógenes foi exilado de sua terra devido a adulteração de uma moeda. Alguns diziam que a culpa era de seu pai, enquanto outros culpavam Diógenes já que ele lidava com a cunhagem das moedas.

Quando Diógenes chegou em Atenas passou a viver como um mendigo, já que ninguém quis acolhê-lo. Ele tentava ser discípulo de Antístenes, um filósofo grego que dizia que o preceito ético fundamental da existência deveria ser a virtude e não o prazer. 

Depois de muito insistir,  Antístenes o recebeu como seu discípulo. Certo dia Diógenes viu um rato correndo pela rua de um lado para o outro sem direção. Isso foi entendido pelo filósofo como um remédio para as suas dificuldades, pois o rato não procurava abrigo, não temia as trevas e nem procurava nenhuma comodidade. 

E assim Diógenes adotou um estilo de vida como uma resposta contra as comodidades e atividades intelectuais. Ele era contra qualquer forma de erudição e expressava-se por atitudes e escolhas concretas.

Ele vestia apenas uma túnica e vivia num tonel. Comia o que encontrava na natureza e lambia água das poças, tornando-se um ícone do quão pouco os homens precisam para viver sem necessidade do supérfluo. 

Ele acreditava atingir a plena liberdade não se deixando dominar pela necessidades de conforto e prazeres, pois para os cínicos os prazeres enfraquecem o corpo e a alma e o tornam um escravo, pondo em perigo a liberdade do homem.

Os Cínicos pregavam o desapego dos bens materiais, contestavam o matrimônio, a convivência em sociedade e se declaravam cidadãos do mundo. Acreditavam que o homem deveria ser autônomo, auto-suficiente e tratar o mundo externo com indiferença, pois a felicidade deveria vir de dentro do homem e não do seu exterior. 

Alguns extrapolaram, rejeitando as decências básicas. Defendiam a liberdade de expressão do pensamento e Diógenes dizia:  A liberdade para falar é a coisa mais bela para um homem.  

Conforme relatos históricos, ele andava durante o dia em meio às pessoas com uma lanterna acessa pronunciando ironicamente a frase: "Busco um homem que viva segundo a sua essência". 

Na verdade ele procurava um homem que tivesse encontrado sua verdadeira natureza e vivesse segundo ela. Sua busca se concentrava em alguém que tivesse superado as exigências exteriores emanadas pelas convenções sociais como comportamento, dinheiro, luxo ou conforto e fosse feliz.

Para Diógenes, os deuses tinham dado aos homens formas de viver de um modo fácil, mas escondiam o modo de ser feliz. Ele tentava demonstrar que as pessoas não precisavam de ter coisas exteriores para ser feliz, pois a natureza já oferecia o que era realmente necessário. 

Para ele, as reais necessidades do ser humano estariam em sua própria condição animal, como a necessidade do alimento e não na necessidade de ter casa e conforto. Por isso dizia que o homem deveria se espelhar nas necessidades básicas dos animais para conduzir sua vida.

Diógenes faleceu em 323 a.C. Em sua homenagem foi construída uma coluna com um cão no topo, simbolizando seu modo de viver e até mesmo seu apelido, Diógenes - o Cão. Em seu túmulo foi escrita a frase: "O próprio bronze envelhece com o tempo, mas tua gloria, Diógenes, nem toda a eternidade destruirá, pois apenas tu ensinaste aos mortais a lição da autosuficiência na vida e a maneira mais fácil de viver ".


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O modo de viver de Diógenes inspirou a psiquiatria a nomear um transtorno psiquiatrico de "Síndrome de Diogenes", que se caracteriza pelo costume de acumular objetos inúteis e sem valor, recolher e acumular lixo e até dejetos. 

Chamada também de Síndrome de Miséria Senil, por aparecer mais entre idosos, na verdade a síndrome também pode ser encontrada entre pessoas jovens. 

A acumulação compulsiva de objetos é um dos sintomas de uma doença mental, um transtorno de ansiedade que muitos especialistas afirmam ser um transtorno obsessivo compulsivo (TOC). 

Trata-se de uma perturbação que se caracteriza não só pela acumulação de lixo e objetos inúteis, mas também pela dificuldade de livrar-se de objetos. O acumulador compulsivo costuma colecionar móveis, livros, jornais, revistas, pregos, parafusos, recipientes e eletrodomésticos, mesmo que estejam com defeito e nem funcionem. 

Eles são a imagem dos sem-abrigo e juntam todo o tipo de velharias. Entretanto, é preciso saber distinguir o Transtorno de Colecionamento, como é denominado pelos psiquiatras, do colecionismo não patológico. 

Se uma pessoa tem como hobby colecionar selos, livros, bonecas, carrinhos e outras coleções organizadas, trata-se apenas de uma atividade que serve para distrair ou divertir. Só não é considerado normal quando o comportamento possa resultar em um ambiente bagunçado ou se causar sofrimento ou comprometimento significativos.

Tal como a maior parte dos comportamentos obsessivos, a acumulação compulsiva começa lentamente e se desenvolve de forma progressiva. Dificilmente as pessoas admitem que guardam coisas em excesso. 

Alguns justificam seu comportamento para poder atender a uma eventual emergência. Eles dizem que poderão precisar daqueles objetos numa eventualidade ou fazem planos para usá-los em alguma oportunidade que nunca chegará. 

Essa é uma doença que evolui com o tempo. A maioria das pessoas não sabe especificar quando começou a ter o vício de acumular. Algumas pessoas podem ter outros sintomas como depressão, esquizofrenia e transtorno bipolar, podendo haver sentimentos como frustração ou arrependimento, assim como medo e ansiedade. 

Muitas vezes a doença funciona como uma mórbida auto compensação de algo que aflige a pessoa, como conflitos pessoais, profissionais ou uma experiência traumática. Também pode ser um costume aprendido na infância devido à convivência com pessoas que tinham o hábito de acumular.

Os sintomas mais comuns da doença são o isolamento social a a reclusão em casa. Algumas pessoas podem se tornar verdadeiros eremitas; nunca saem, não participam de festas, evitam contato com outras pessoas, costumam pedir comida através do serviço de delivery. 

Com o passar do tempo, podem abandonar a higiene física, acumular sujeira no ambiente e passar a acumular objetos inúteis. E se sentem irritados e incomodados quando alguém se disponibiliza para arrumar e fazer limpeza no lugar. Sem a desordem e o caos, alguns dizem se sentir perdidos e com sensação de perda. 

Não há uma regra que determine o que poderia desencadear a síndrome. Alguns psiquiatras afirmam que poderia ser um tipo de demência ou associação com outras síndromes. 

Nota-se que geralmente essa síndrome acompanha as pessoas que vivem sozinhas ou não conseguem superar a morte de um familiar. Idosos podem sofrer pela solidão e stress causado pela idade. 

Embora a síndrome possa surgir em pessoas que sofrem de dificuldades econômicas, há também aqueles que vivem voluntariamente em condições de extrema pobreza, ainda que tenham um considerável patrimônio. 

Recentemente na Arábia Saudita faleceu uma mendiga que surpreendeu ao mundo ao descobrirem que na verdade ela era milionária. Eisha morreu aos 100 anos de idade deixando uma fortuna sem herdeiros estimada em US$ 1 milhão. Ela dizia estar se preparando para tempos difíceis.  

Apenas uma avaliação psiquiátrica poderia diagnosticar a síndrome, mas podemos identificar a tendência ao transtorno observando quando começarmos a juntar quinquilharias e notarmos nossa avareza e mesquinharia, fazendo de pequenas coisas grandes questões. 

Geralmente quem acumula inutilidades é porque acredita apenas na pobreza e não acredita que no futuro terá prosperidade suficiente para adquirir novos objetos quando for necessário. 




terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Makaria, a deusa dos finais felizes





Na mitologia grega, Perséfone era considerada a deusa das ervas, flores, frutos e perfumes. Criada no Olimpo, o lar da nobreza divina, na infância ela tinha sido uma linda criança chamada Koré, filha de Zeus e Demeter, a deusa da agricultura, das estações do ano e da feminilidade.

Quando os primeiros sinais da beleza e feminilidade de Perséfone começaram a brilhar em sua adolescência, vários deuses do Olimpo começaram a cortejá-la. Deméter tentava proteger sua filha do assédio dos deuses e rejeitava as propostas de casar sua filha. 

Porém Hades, o deus do mundo subterrâneo, não aceitou a rejeição. Certo dia, enquanto Koré colhia narcisos no campo, Hades sequestrou-a e levou-a para ser a rainha Persefone do seu reino.

Demeter ficou inconsolável e sua tristeza fez a terra se tornar estéril e nada mais florescia. Diante da falta de alimento, Hermes intercedeu junto a Hades e fez um acordo. Persefone passaria metade do ano junto com sua mãe e a outra metade no mundo inferior.

Quando Persefone vinha visitar sua mãe, o mundo se tornava alegre e florido o que deu origem à primavera e o verão. Porém, quando Persefone retornava ao reino de Hades, as árvores perdiam suas folhas, nada florescia e o mundo se tornava frio e triste, originando o outono e o inverno.    

Tendo se tornado a rainha do mundo dos mortos, Persefone interferia nas decisões de Hades. Era Persefone quem cortava o fio de cabelo que ligava qualquer mortal à vida. Algumas vezes, mesmo que Hades ou outros deuses decidissem enviar alguém ao mundo dos mortos, ela intercedia a favor dos heróis e mortais. 

Da união entre Persefone e Hades nasceu Makaris ou Makaria, a deusa da boa morte e de um final feliz. Ela dava proteção aos justos e concedia-lhes uma morte serena e tranquila, às vezes durante o sono, acompanhando-os até a sentença final no tribunal dos mortos. Descrita como uma bela mulher de pele alva com cabelos negros, ela vagava entre os mortais sem ser percebida, apenas sentida através de seu doce perfume...


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Os antigos gregos, assim como outros povos antigos, tinham uma visão sobre a morte bem diferente do que temos nos dias atuais. Para eles a morte não significava o fim, mas o início de uma nova jornada. Impreterivelmente as almas dos mortos deveriam passar pelo tribunal de Hades, que julgaria toda as ações praticadas e dali poderiam seguir diferentes destinos. 

O Tártaro era um lugar de sofrimento, onde ficavam presas as almas daqueles que tivessem sido cruéis, injustos ou despertassem a fúria dos deuses do Olimpo. Mas caso a pessoa tivesse sido bondosa, ética e justa, sua alma seguiria para os Campos Elísios onde repousavam as almas virtuosas.

Nesse local de alegrias eternas, rodeado por paisagens verdes e floridas, só entravam as almas dos justos, santos, heróis, poetas e deuses. Algumas das boas almas tinham a oportunidade de regressar ao mundo dos vivos, mas antes permaneciam por um longo tempo bebendo das águas do rio Lethe, o rio do esquecimento. Quando apagava toda a sua memória, as almas poderiam reencarnar e nascer para uma nova vida.

Para serem agraciados pela benevolência de Persefone, os gregos lhe ofereciam muitos rituais. Na Sicília, local da Magna Grécia ao sul da Itália, Persefone presidia os funerais. Quando alguém morria, os parentes cortavam os cabelos dos defuntos e jogavam numa fogueira em honra à deusa infernal.  

Quando os romanos conquistaram o sul da Itália, Demeter passou a ser chamada de Ceres, de quem derivou o nome dado aos grãos chamados de cereais. No mês de abril os gregos faziam um culto a Demeter. Eles ofereciam mel e frutas pedindo à deusa para limpar a casa e retirar esprectos e sentimentos tristes, pois acreditavam que Demeter fazia a ligação entre os seres vivos e os mortos. 

Quando se sentiam tristes, os gregos consumiam alimentos protegidos por Demeter, tal como a cevada, o centeio e o trigo do qual eram feitos o pão e o macarrão. Hoje sabemos que esses alimentos ajudam a estimular a produção de serotonina, substância que controla as emoções, melhora o humor e combate a depressão. O Macarrão, Macarruni para os sicilianos, vem do grego Makaris, o nome da deusa que protegia os mortais do sofrimento. 
    
Nos tempos modernos, costumamos negar a morte esquecendo que ela é inevitável. Isso se torna evidente naquelas pessoas que tratam a morte como uma remota possibilidade, que se arriscam todos os dias aos perigos de acidentes ou se expõem à violência das grandes cidades. 

Também morremos um pouquinho a cada dia, não porque cada dia vivido nos aproxima da velhice, mas quando permitimos que os dissabores e desesperanças assumam o lugar dos nossos sonhos.

Para os antigos povos, a morte era vista como uma mudança que levava a uma transformação. Diariamente também enfrentamos mudanças e transformações, que estão presentes na finalização de relacionamentos, na demissão do emprego, na perda de entes queridos, de bens materiais, de oportunidades, da nossa juventude e outras perdas.

Algumas vezes resistimos a aceitar que algo chegou ao fim e tentamos por todos os meios prolongar sua permanência. Nesse esforço inútil, acabamos sendo conduzidos ao mundo do sofrimento, sem contudo conseguir reverter as situações. O mito de Makaria serve para nos ensinar a não resistir às finalizações e deixarmos que as situações sigam seus próprios caminhos, pois cada fim traz consigo a esperança de um recomeço...



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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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