Quando Páris nasceu, um oráculo previu que o menino seria a ruina do império do seu pai, o rei Priamo de Tróia. Com medo da profecia, o pai condenou o filho à morte, abandonando-o no alto nas montanhas. Porém Páris foi salvo por um pastor que o criou e ensinou-lhe a cuidar das ovelhas. Quando Páris cresceu, tornou-se muito bonito e sedutor e, constantemente, estava envolvido em façanhas amorosas.
No Monte Olimpio havia uma questão entre as deusas Hera - rainha das deusas, Afrodite - deusa do amor e Atena - deusa da justiça, para saber qual era a mais bela. Zeus designou Páris para essa missão, justamente por sua variada experiência junto às mulheres. Sabiamente Páris recusou a escolha pois qualquer decisão colocaria as outras contra ele, mas foi persuadido a aceitar a proposta.
Nos dias anteriores à escolha, as três lhe fizeram propostas, caso fosse escolhida. Hera ofereceu-lhe o império do mundo; Atena prometeu fazer dele o melhor guerreiro; Afrodite ofereceu-lhe a taça do amor, prometendo-lhe a mulher mais linda do mundo. Páris era jovem e não tinha outros interesses, senão as mulheres. Assim, Páris escolheu Afrodite e sua recompensa foi Helena, a esposa de Menelau. Preteridas e humilhadas, Hera e Atena delataram a traição de Helena e com a fúria de seu marido foi conflagrada a Guerra de Tróia que terminou com a destruição total da cidade. Mais uma vez, o oráculo confirmou suas profecias.
Páris representa o primeiro grande desafio da vida para o desenvolvimento individual: a escolha no amor, que não restringe a escolha entre duas pessoas, mas aos nossos valores uma vez que nossas escolhas nos remete ao tipo de pessoa que queremos nos tornar. Páris escolheu com imaturidade vinculando-se aos seus desejos e não à sua pessoa. É o livre arbitrio e a compulsão instintiva.
As consequências das escolhas são muitas e afetam todos os níveis da vida. A escolha compulsiva de Páris resultou na destruição de Tróia. Ele não decidiu errado mas não estava preparado para discernir entre os apelos eróticos e a gravidade de possuir a esposa de outro homem. Também não sabia avaliar os poderes que teria como grande guerreiro e imperador do mundo.
Isso mostra que às vezes diante dos desafios da vida temos de estar preparados para fazer nossas escolhas de forma responsável. Se não aprendemos, podemos culpar o destino ou por a culpa em alguém, sem perceber que os fracassos podem ocorrer exclusivamente pela nossa falta de reflexão.
No Monte Olimpio havia uma questão entre as deusas Hera - rainha das deusas, Afrodite - deusa do amor e Atena - deusa da justiça, para saber qual era a mais bela. Zeus designou Páris para essa missão, justamente por sua variada experiência junto às mulheres. Sabiamente Páris recusou a escolha pois qualquer decisão colocaria as outras contra ele, mas foi persuadido a aceitar a proposta.
Nos dias anteriores à escolha, as três lhe fizeram propostas, caso fosse escolhida. Hera ofereceu-lhe o império do mundo; Atena prometeu fazer dele o melhor guerreiro; Afrodite ofereceu-lhe a taça do amor, prometendo-lhe a mulher mais linda do mundo. Páris era jovem e não tinha outros interesses, senão as mulheres. Assim, Páris escolheu Afrodite e sua recompensa foi Helena, a esposa de Menelau. Preteridas e humilhadas, Hera e Atena delataram a traição de Helena e com a fúria de seu marido foi conflagrada a Guerra de Tróia que terminou com a destruição total da cidade. Mais uma vez, o oráculo confirmou suas profecias.
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Páris representa o primeiro grande desafio da vida para o desenvolvimento individual: a escolha no amor, que não restringe a escolha entre duas pessoas, mas aos nossos valores uma vez que nossas escolhas nos remete ao tipo de pessoa que queremos nos tornar. Páris escolheu com imaturidade vinculando-se aos seus desejos e não à sua pessoa. É o livre arbitrio e a compulsão instintiva.
As consequências das escolhas são muitas e afetam todos os níveis da vida. A escolha compulsiva de Páris resultou na destruição de Tróia. Ele não decidiu errado mas não estava preparado para discernir entre os apelos eróticos e a gravidade de possuir a esposa de outro homem. Também não sabia avaliar os poderes que teria como grande guerreiro e imperador do mundo.
Isso mostra que às vezes diante dos desafios da vida temos de estar preparados para fazer nossas escolhas de forma responsável. Se não aprendemos, podemos culpar o destino ou por a culpa em alguém, sem perceber que os fracassos podem ocorrer exclusivamente pela nossa falta de reflexão.
Excelente texto!
ResponderExcluirMaravilhosa conclusão!
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