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sábado, 24 de julho de 2010

Odisseu ou Ulisses





Odisseu ou Ulisses foi um herói da guerra de Troia. Rei de Ítaca, indicou Menelau como pretendente de Helena e dai surgiu a amizade com Menelau e Agamemnon. Casou-se com Penélope e teve um filho, mas logo partiu para lutar ao lado dos nobres em Tróia. 

Foi um dos elementos mais atuantes no cerco de Tróia, destacando por sua prudência e astúcia. Durante a batalha, os gregos venceram pelos conselhos de Odisseu. Tentou em vão convencer Aquiles a cessar sua ira contra Agamemnon, porém sem sucesso. 

Um de seus mais famosos ardis foi sua estratégia de construir um cavalo de madeira, que permitiu a entrada dos exércitos gregos na cidade, o cavalo de Tróia. Após a derrota dos troianos, Odisseu iniciou uma viagem de dez anos de volta para Ítaca onde, apesar da demora,  sua mulher o esperava com uma fidelidade obstinada, 

Durante sua longa viagem, Odisseu chegou à ilha dos Cíclopes e aventurou-se em uma grande gruta. E assim, ele e seu companheiros entraram e começaram a banquetear com a comida que ali tinha. 

Eles não sabiam que aquela gruta era o lar de Polifemo e de suas ovelhas, e assim eles foram encerrados dentro da caverna. O cíclope começou a devorar cada um deles, mas Odisseu armou um plano para escapar com os amigos.

Para conquistar a confiança de Polifemo, Odisseu lhe deu um barril cheio de vinho. Quando Polifemo lhe perguntou seu nome, Odisseu disse que se chamava Ninguém. O gigante bebeu todo o vinho e, bêbado, caiu dormido, 

Odisseu e seus homens tomaram uma lança e cravaram no único olho de Polifemo. Enquanto o gigante  gritava em desespero, Ulisses tentava sair dali com seus amigos, mas não conseguiam porque havia uma grande pedra que impedia a saída. Eis que surgiu uma grande ideia.

Pela manhã, Odisseu e seus homens se ataram ao ventre das ovelhas. Quando o ciclope abriu a caverna, por não conseguir ver ele apalpava cada ovelha para assegurar que nenhum dos homens pudesse fugir. Sentindo apenas a lã, Polifemo deixou que as ovelhas saíssem.

Quando já estavam na embarcação, Odisseu gritou: " Ninguém te feriu, senão odisseu" ... Eles n~so sabiam que Polifemo era filho de Poseidon, o deus dos mares do qual tinha se tornado inimigo devido a destruição de Tróia. 

Polifemo lançou uma maldição sobre Odisseu e Poseidon criou-lhe inúmeros problemas durante a viagem. Com a ajuda de Zeus e de outros deuses, Odisseu chegou em casa para encontrar sua esposa Penélope, que era importunada por diversos pretendentes. 

Disfarçado como mendigo, certificou-se da fidelidade da amada e exterminou os pretendentes. Vencendo muitas guerras contra insurgentes que queriam vingar seus mortos, a paz foi restaurada por Atena.


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O mito de Ulisses com Polifemo mostra a vitória da razão contra a força física. Apesar da grande diferença de tamanho: Polifemo era um gigante e Ulisses e seus companheiros eram à sua frente apenas seres humanos indefesos. 

A razão e inteligência de Ulisses, garantiu a sua sobrevivência e de seus amigos. É normal que durante nossa vida nos deparemos com diversos momentos onde é necessário ter uma tomada de decisão. Você já parou para se perguntar como isso acontece?

O cérebro humano é dividido em duas partes: esquerdo – da razão – e direito – da emoção. Suas funções se relacionam ao intelecto, aos controles musculares, à regulação interna de variadas funções corporais e aos centros emocionais. Cada lado cumpre funções específicas e é por meio da interação entre eles que acontece a organização neurológica. 

O racional, que corresponde ao lado esquerdo, é responsável por processar as informações que adquirimos, selecionando as que possuem aplicação prática, além de estruturar os dados de maneira racional.

O emocional, que fica do lado direito, tem a função de dar sentido à percepção e de interagir com o meio, sendo intuitivo, emocional e criativo. Em cada pessoa, um desses lados é mais predominante que o outro.

Mas, afinal, razão ou emoção? O que é melhor para uma tomada de decisão mais assertiva? Este é um conflito que há muito tempo permeia nossas vidas, relações e decisões. A resposta é simples: é preciso saber equilibrar os dois para chegar aos nossos objetivos. Mas como equilibrar razão e emoção? 

Nossas decisões são regadas por razão e emoção. Ambas são extremamente importantes e precisam estar harmonizadas para tomar uma decisão. Isso porque, apesar de sempre ouvirmos que precisamos ser racionais na hora de decidir alguma coisa, é a emoção que mede a razão.

Antes de qualquer coisa, é necessário avaliar emocionalmente as consequências de nossas ações, bem como balancear os pontos negativos e positivos. Assim, tendemos a evitar as perdas do que desejar os ganhos.

As decisões que tomamos são processadas no nosso cérebro no neocórtex frontal, percursor da fala e do pensamento, onde se produz linguagem. Quando recebemos uma informação, nosso neocórtex interpreta as sensações e envia sinais para o sistema límbico – que tem a habilidade de aprendizagem e memorização –, que os transforma em emoções.

Assim, aprendemos com nossas experiências passadas e conseguimos entender melhor o que fazer quando diante de uma situação decisiva. A emoção: cheia de vida, age de forma ilógica, intempestiva, sem pensar nas consequências. Porém a razão usa a lógica e a ponderação para avaliar os fatos antes de qualquer coisa. 

Se permitirmos ser guiados pela emoção, logo nos perderemos no caminho e não chegaremos ao nosso objetivo. Por outro lado, se permitirmos ser guiados apenas pela razão, podemos não sair do lugar. 

Como a Inteligência Emocional pode ajudar no equilíbrio de ambos os lados? É preciso encontrar uma maneira de harmonizar os lados para conseguir tomar uma decisão. Precisamos ponderar pontos positivos e negativos por meio da razão, mas sem deixar de lado a emoção. 



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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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