Diomede, que em grego significa astúcia divina ou aconselhado pelo deuses, foi considerado o segundo herói grego mais valente da Guerra de Tróia tendo sido o melhor amigo de Ulisses. Filho de Tideu e Deipyle, ele foi um dos epígonos e se tornou Rei de Argos sucedendo seu avô materno Adastro.
Sua história tem início quando o Rei Adastro casou suas duas filhas com Tideu e Polinice, por isso Adastro prometeu aos genros ajudá-los a recuperar os tronos que eles haviam perdido.
Sua história tem início quando o Rei Adastro casou suas duas filhas com Tideu e Polinice, por isso Adastro prometeu aos genros ajudá-los a recuperar os tronos que eles haviam perdido.
Tideu foi um dos escolhidos para a famosa expedição "Sete contra Tebas" que tinha o objetivo de recuperar o trono para Polinice, filho de Édipo. Apesar da profecia de que todos seriam mortos,
O Rei Adastro partiu junto com Tideu, Polinice, o adivinho Anfiaraus, Capaneus, Hippomedon e Parthenopeus. Tideu demonstrou grande bravura vencendo 50 guerreiros numa emboscada.
O Rei Adastro partiu junto com Tideu, Polinice, o adivinho Anfiaraus, Capaneus, Hippomedon e Parthenopeus. Tideu demonstrou grande bravura vencendo 50 guerreiros numa emboscada.
Em um duelo durante a invasão de Tebas, Tideu matou Melanipo mas também foi ferido. A deusa Atena que o protegia quis dar-lhe a imortalidade, porém desistiu quando, num ato insano, Tideu partiu a cabeça de Melanipo em duas partes e comeu seu cérebro. Diante de tamanha barbaridade, a deusa Atena deixou Tideu morrer.
Todos os companheiros de Tideu também morreram e no funeral dos seus pais, os Epígonos reuniram-se e prometeram que algum dia iriam vencer Tebas e vingar a morte de seus pais. Eles eram: Diomede filho de Tideu, Aegialeus filho de Adastro, Alcmeon e Anfilocus filhos de Anfiaraus, Euríalus, Promachus filho de Phathenopeus, Sthenelus filho de Capaneus, Thersander filho de Polinice e Polidoro filho de Hippomedon.
A Guerra dos Epígonos é lembrada como a expedição mais importante na mitologia grega antes da Guerra de Tróia. Eles eram chamados Epígonos porque eram a geração posterior. Alcmeon, filho do adivinho Anfiraus, tornou-se líder dos Epígonos e profetizou que eles venceriam os tebanos. Reunindo os exércitos das cidades vizinhas, eles partiram para atacar Tebas e foram vitoriosos.
Apesar de ser tão jovem, com apenas 15 anos Diomede foi coroado Rei de Argos tendo sido considerado o mais valente e poderoso de todos os governantes da Hellas. Ele trouxe muita riqueza e estabilidade para a cidade durante o seu reinado e, como um grande governante, se tornou aliado de outros reinos. Por isso foi convidado a juntar-se à coalisão que iria atacar Troia, tendo sido considerado um grande guerreiro que nunca comete a hubris - a arrogância.
Diomede e Ulisses eram os únicos heróis que participavam nas missões noturnas que exigia disciplina, coragem, bravura, astúcia e desenvoltura. E, por sua bravura, era protegido da deusa Athena e também era o único a ter uma armadura feita pelo próprio deus Hefesto.
Todos os companheiros de Tideu também morreram e no funeral dos seus pais, os Epígonos reuniram-se e prometeram que algum dia iriam vencer Tebas e vingar a morte de seus pais. Eles eram: Diomede filho de Tideu, Aegialeus filho de Adastro, Alcmeon e Anfilocus filhos de Anfiaraus, Euríalus, Promachus filho de Phathenopeus, Sthenelus filho de Capaneus, Thersander filho de Polinice e Polidoro filho de Hippomedon.
A Guerra dos Epígonos é lembrada como a expedição mais importante na mitologia grega antes da Guerra de Tróia. Eles eram chamados Epígonos porque eram a geração posterior. Alcmeon, filho do adivinho Anfiraus, tornou-se líder dos Epígonos e profetizou que eles venceriam os tebanos. Reunindo os exércitos das cidades vizinhas, eles partiram para atacar Tebas e foram vitoriosos.
Apesar de ser tão jovem, com apenas 15 anos Diomede foi coroado Rei de Argos tendo sido considerado o mais valente e poderoso de todos os governantes da Hellas. Ele trouxe muita riqueza e estabilidade para a cidade durante o seu reinado e, como um grande governante, se tornou aliado de outros reinos. Por isso foi convidado a juntar-se à coalisão que iria atacar Troia, tendo sido considerado um grande guerreiro que nunca comete a hubris - a arrogância.
Diomede e Ulisses eram os únicos heróis que participavam nas missões noturnas que exigia disciplina, coragem, bravura, astúcia e desenvoltura. E, por sua bravura, era protegido da deusa Athena e também era o único a ter uma armadura feita pelo próprio deus Hefesto.
Muitos deuses lutavam ao lado dos troianos disfarçados de guerreiros, mas Athena havia concedido a Diomede a capacidade de distinguir deuses e mortais. Numa batalha, Diomede feriu Afrodite - a deusa do amor e Ares - o deus da guerra.
Embora Diomede tenha conseguido ferir dois deuses, ele era a personificação dos tradicionais valores heróicos, não exibia suas virtudes, tinha respeito pelos comandantes e permanecia dentro dos limites mortais, ou seja, tinha humildade e auto-contenção. Porém Diomede raptou o Palladium de Troia - a estátua de Athena - e isso lhe traria muito azar.
Embora Diomede tenha conseguido ferir dois deuses, ele era a personificação dos tradicionais valores heróicos, não exibia suas virtudes, tinha respeito pelos comandantes e permanecia dentro dos limites mortais, ou seja, tinha humildade e auto-contenção. Porém Diomede raptou o Palladium de Troia - a estátua de Athena - e isso lhe traria muito azar.
Já no caminho de volta, Ulisses planejou matá-lo para reinvidicar o Palladium. Além disso, Afrodite prometera vingar-se do ataque sofrido na Guerra de Troia. Afrodite tinha plantado a paixão no coração de Aegialéia, fazendo-a interessar-se por vários amantes.
Ao retornar da guerra, Diomede descobriu que sua esposa tinha sido infiel e pretendia matá-lo. Diomede fugiu para a Itália, mas no meio da viagem Afrodite vingou-se dele transformando seus companheiros em pássaros. Ela só não conseguiu atingir Diomede porque ele tinha sido tornado imortal pela deusa Athena.
Chegando à Itália, Diomede casou-se com Euippe, a filha do rei Daunus, e fundou várias cidades: Tuticum Aequum (Ariano Irpino), Beneventum (Benevento), Brundusium (Brindisi), Canusium (Canosia), Venafrum (Venafro), Salapia, Spina, Garganum (Gargano), Sipus (perto de Santa Maria di Siponto).
Reconhecendo seus erros e desejando viver em paz, Diomedes restituiu o Palladium aos troianos e fundou uma cidade chamada "Afrodisia" para selar a paz com Afrodite. Anos depois, Diomede desapareceu misteriosamente numa das ilhas do Adriático. Os albatrozes vieram para a praia e cantaram diante de sua partida...
Chegando à Itália, Diomede casou-se com Euippe, a filha do rei Daunus, e fundou várias cidades: Tuticum Aequum (Ariano Irpino), Beneventum (Benevento), Brundusium (Brindisi), Canusium (Canosia), Venafrum (Venafro), Salapia, Spina, Garganum (Gargano), Sipus (perto de Santa Maria di Siponto).
Reconhecendo seus erros e desejando viver em paz, Diomedes restituiu o Palladium aos troianos e fundou uma cidade chamada "Afrodisia" para selar a paz com Afrodite. Anos depois, Diomede desapareceu misteriosamente numa das ilhas do Adriático. Os albatrozes vieram para a praia e cantaram diante de sua partida...
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O mito de Diomede esconde inúmeras metáforas que nos servem para reflexão. Na Mitologia Grega os deuses eram temidos pelos mortais, a quem dedicavam obediência irrestrita sob pena de sofrer severos castigos. Diomede é relatado como o único mortal que ousou ferir uma divindade do Olimpo. Aliás, ele feriu dois grandes deuses em um mesmo dia.
Isso nos remete às crenças que nos são incuntidas desde a infância. Quando ousamos questioná-las corremos o risco de ferir profundas questões até então aceitas, tanto por nós quanto pela maioria, como verdades absolutas, sejam elas religiosas, filosóficas ou psicológicas.
Em nossa realidade atual, muitas ideologias que nos são apresentadas como verdades absolutas servem apenas como uma prisão. De maneira inconsciente, ficamos presos a conceitos ou preconceitos até que utilizando nossa consciência crítica ousamos nos libertar, fugindo do senso comum para criar opiniões próprias. É essa ousadia que pode nos tornar herois da nossa própria história, mudando os rumos para uma vida melhor e mais plena.
Um passo a mais em nossa caminhada é o que pode nos colocar mais próximos do que ainda podemos ser. A tentativa de ir além, de fazer algo mais do que fizemos, pode revelar que somos capazes de fazer muito mais do que jamais imaginamos. Quantas vezes desistimos mesmo antes de tentar? Quantas vezes estivemos na iminência de sair da escuridão para alcançar a claridade e não fomos por não acreditar nos impulsos de nossa alma e da nossa intuição?
Quantas vezes tivemos medo de ouvir o nosso próprio coração, sem julgamentos, sem preconceitos, sem limites, sem medo de nos deixar levar pelo prazer de novas descobertas? Felizes são aqueles que não fogem de seus sonhos, do que lhe pede sua voz interior, mesmo diante de muitas impossibilidades. Porque o verdadeiro guerreiro ousa, vai e faz. E assim como Diomede, se for preciso sabe retroceder para corrigir onde errou, sendo capaz de desapegar para se reconstruir e permanecer em paz consigo mesmo e com os outros...