Creso, o poderoso e riquíssimo rei da Lídia, jamais esquecia de agradar os deuses e lhes dedicava templos esplendorosos, mas não se descuidava das artes e da ciência. Por isso, convidava para sua corte os grandes mestres da época e os recompensava generosamente pelos ensinamentos que ministravam.
Foi assim que conheceu Sólon, um dos sete sábios daquela época. Na corte, Sólon foi convidado a visitar todas as dependência do palácio para que pudesse avaliar a riqueza de Creso. Depois daquela visita, Solon foi levado à presença de Creso que o aguardava em seu trono de ouro, coberto por um manto cravejado de pedras preciosas.
- Então, Sólon, conheces alguém mais feliz do que eu? - perguntou o rei. - Sim!, respondeu o filósofo surpeendendo o monarca. Existe um tal de Télus, um ateniense do povo, que era um homem de bem, assim como seus filhos, que todos nós respeitávamos. Era um cidadão exemplar que morreu com a espada nas mãos, defendendo Atenas contra os invasores.
Sentindo-se diminuído com a resposta, Creso insistiu: - E eu, tu não me achas feliz? Sólon sacudiu a cabeça: - Hoje, talvez; amanhã, quem sabe... A vida traz muitas surpresas; é preciso aguardar a última cena. Considerando-o um grosseirão, Creso o dispensou.
Anos depois, levado pelo orgulho, Creso declarou guerra aos persas do grande conquistador Ciro, mas foi derrotado e feito prisioneiro. Os persas levantaram uma grande pira, amarraram Creso sobre ela e puseram fogo na madeira seca. Ali, esperando o destino fatal sob as chamas, Creso lembrou das palavras de Sólon.
Com um suspiro, Creso olhou para o céu e exclamou queixosamente, o nome de Sólon por três vezes. Curioso, Ciro mandou seus intérpretes perguntarem a Creso que deus era aquele que ninguém conhecia. Quando soube que era um dos sete sábios, mais intrigado ficou. - Espera que ele venha salvá-lo? perguntou Ciro. - Não, disse Creso; é que finalmente entendi a lição que ele me deu e contou seu encontro com Sólon anos atrás.
Comovido, Ciro mandou que retirassem Creso da pira. Tinha enxergado a si próprio naquele homem derrotado, esfarrapado, enegrecido pela fumaça, que tinha sido um rei poderoso como ele. E tomou Creso por conselheiro, para que nunca viesse a esquecer que a felicidade é fugaz, mas a sabedoria é para sempre...
Foi assim que conheceu Sólon, um dos sete sábios daquela época. Na corte, Sólon foi convidado a visitar todas as dependência do palácio para que pudesse avaliar a riqueza de Creso. Depois daquela visita, Solon foi levado à presença de Creso que o aguardava em seu trono de ouro, coberto por um manto cravejado de pedras preciosas.
- Então, Sólon, conheces alguém mais feliz do que eu? - perguntou o rei. - Sim!, respondeu o filósofo surpeendendo o monarca. Existe um tal de Télus, um ateniense do povo, que era um homem de bem, assim como seus filhos, que todos nós respeitávamos. Era um cidadão exemplar que morreu com a espada nas mãos, defendendo Atenas contra os invasores.
Sentindo-se diminuído com a resposta, Creso insistiu: - E eu, tu não me achas feliz? Sólon sacudiu a cabeça: - Hoje, talvez; amanhã, quem sabe... A vida traz muitas surpresas; é preciso aguardar a última cena. Considerando-o um grosseirão, Creso o dispensou.
Anos depois, levado pelo orgulho, Creso declarou guerra aos persas do grande conquistador Ciro, mas foi derrotado e feito prisioneiro. Os persas levantaram uma grande pira, amarraram Creso sobre ela e puseram fogo na madeira seca. Ali, esperando o destino fatal sob as chamas, Creso lembrou das palavras de Sólon.
Com um suspiro, Creso olhou para o céu e exclamou queixosamente, o nome de Sólon por três vezes. Curioso, Ciro mandou seus intérpretes perguntarem a Creso que deus era aquele que ninguém conhecia. Quando soube que era um dos sete sábios, mais intrigado ficou. - Espera que ele venha salvá-lo? perguntou Ciro. - Não, disse Creso; é que finalmente entendi a lição que ele me deu e contou seu encontro com Sólon anos atrás.
Comovido, Ciro mandou que retirassem Creso da pira. Tinha enxergado a si próprio naquele homem derrotado, esfarrapado, enegrecido pela fumaça, que tinha sido um rei poderoso como ele. E tomou Creso por conselheiro, para que nunca viesse a esquecer que a felicidade é fugaz, mas a sabedoria é para sempre...