Na mitologia grega as Moiras eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar o fio da vida dos mortais. Durante o trabalho, as Moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio de cada pessoa em sua parte mais privilegiada, o topo; ou em sua parte menos desejável, o fundo, explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos.
As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos e criaram Têmis, Nêmesis e as Erínias. Pertenciam à primeira geração divina originadas do Caos. As Moiras eram filhas de Nix (a noite) e assim como Nix, eram domadoras de deusas e homens. Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeus estava autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica.
Na Odisséia aparecem as fiandeiras. Os poetas da antiguidade descreviam as Moiras como donzelas de aspecto sinistro, de grandes dentes e longas unhas. Nas artes plásticas, ao contrário, aparecem representadas como lindas donzelas.
No antigo calendário romano, Dezembro era o décimo mês chamado de Decem, uma homenagem à deusa Décima, uma das Senhoras do Destino. A Décima lua, é a do nascimento, o cordão umbilical sendo cortado, o começo de uma vida terrena. Morta, é a Parca que preside a outra extremidade da vida, o próprio fim que pode acontecer a qualquer momento. Conta-se que elas eram cegas.
Podemos ser lançados à sorte como também ser lançados ao fracasso, e ao invés de reconhecermos que existe uma força que pode nos abater ou pode nos elevar, preferimos acreditar que as mudanças ocorrem devido ao acaso, ou por acidente.
Estas figuras antigas que estão arraigadas nas profundezas da inconsciência, só nos damos conta delas quando através dos efeitos externos, que muitos denominam como destino, surgem diante de nós. É a vivência de outro eu que mora dentro de nós e que projetamos no mundo visível, e assim culparmos os outros ou às circunstâncias pelas mudanças repentinas em nossas vidas.
São as mudanças que nos fazem entender a inteligência desse outro eu oculto que escolhe ir em direção a várias situações, pessoas e caminhos. O destino não vem ao nosso encontro, somos nós que vamos de encontro a ele.
As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos e criaram Têmis, Nêmesis e as Erínias. Pertenciam à primeira geração divina originadas do Caos. As Moiras eram filhas de Nix (a noite) e assim como Nix, eram domadoras de deusas e homens. Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeus estava autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica.
Na Odisséia aparecem as fiandeiras. Os poetas da antiguidade descreviam as Moiras como donzelas de aspecto sinistro, de grandes dentes e longas unhas. Nas artes plásticas, ao contrário, aparecem representadas como lindas donzelas.
- Cloto, em grego significa fiar, segurava o fuso e tecia o fio da vida. Junto de Ilítia, Ártemis e Hécate, Cloto atuava como deusa dos nascimentos e partos. Láquesis, em grego significa sortear, puxava e enrolava o fio tecido.
- Láquesis atuava junto com Tyche, Pluto, Moros e outros, sorteando o quinhão de atribuições que se ganhava em vida.
- Átropos, em grego significa afastar, ela cortava o fio da vida. Átropos juntamente a Tânatos, Queres e Moros, determinava o fim da vida.
No antigo calendário romano, Dezembro era o décimo mês chamado de Decem, uma homenagem à deusa Décima, uma das Senhoras do Destino. A Décima lua, é a do nascimento, o cordão umbilical sendo cortado, o começo de uma vida terrena. Morta, é a Parca que preside a outra extremidade da vida, o próprio fim que pode acontecer a qualquer momento. Conta-se que elas eram cegas.
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As Moiras configuram a misteriosa lei que atua em nossas vidas; que mesmo sendo desconhecida e invisível determina as subitas mudanças alterando os padrões pré-estabelecidos da vida. Em todas as nossas mudanças de vida, nunca paramos para pensar em suas causas, mas apenas pensamos em nossas próprias reações a tais mudanças.Podemos ser lançados à sorte como também ser lançados ao fracasso, e ao invés de reconhecermos que existe uma força que pode nos abater ou pode nos elevar, preferimos acreditar que as mudanças ocorrem devido ao acaso, ou por acidente.
Estas figuras antigas que estão arraigadas nas profundezas da inconsciência, só nos damos conta delas quando através dos efeitos externos, que muitos denominam como destino, surgem diante de nós. É a vivência de outro eu que mora dentro de nós e que projetamos no mundo visível, e assim culparmos os outros ou às circunstâncias pelas mudanças repentinas em nossas vidas.
São as mudanças que nos fazem entender a inteligência desse outro eu oculto que escolhe ir em direção a várias situações, pessoas e caminhos. O destino não vem ao nosso encontro, somos nós que vamos de encontro a ele.
Gosto da mitologia e gostei de ler seu texto. Como humano que sou me vejo representado pelos mitos; acho que um se identifica com um mito diferente. Acho mesmo que os mitos são representantes d sabedoria humana colocada à nossa disposição através do que escreveram os poetas gregos. Abraços de Jason Frutuoso
ResponderExcluirGosto da mitologia e gostei de ler seu texto. Como humano que sou me vejo representado pelos mitos; acho que um se identifica com um mito diferente. Acho mesmo que os mitos são representantes d sabedoria humana colocada à nossa disposição através do que escreveram os poetas gregos. Abraços de Jason Frutuoso
ResponderExcluirMuito bom.
ResponderExcluirAjudou-me muito na aula de filosofia,aqui no IFG-URUAÇU.
ResponderExcluirOlá! Vou usar esse conto, na minha oficina de arte terapia, muito bom da pra refletir bastante. Grata
ResponderExcluirOlá! Vou usar esse conto, na minha oficina de arte terapia, muito bom da pra refletir bastante. Grata
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLúcia adorei, procurando um texto sobre as Moiras para uma aula.
ResponderExcluirIrei enviar aos alunos com devidos créditos! agradeço!
Muito profundo...inclusive sobre o nome q damos aos nossos filhos tem muito de nossa persona, sobretudo da nossa ancestralidade. Quando meu pai escolheu o meu nome, Moira, nunca imaginara q o ' destino' sempre foi a mola propulsora de minha vida, pois a sensibilidade q possuo me dizia desde criança tds as etapas q iria passar e tds elas me foram mostradas à luz de minha ancestralidade no advento de minha missão na terra. Sou muito forte e me identifico muitíssimo com as parcas, é como se eu voltasse àquela época. É difícil explicar sabe, mais afirmo q sou muito antiga, meu espírito n se identifica a este plano. Desculpa a minha intromissão, é q fiquei emocionada. Gratidão.
ExcluirObrigada
ResponderExcluirde nada querida...s2
Excluira explicação sobre quem elas são foi totalmente tirado da wikipedia
ResponderExcluirSólida, consistente, séria, credibilíssima, a sua informação, o seu trabalho; obrigado por no-lo trazer.
ResponderExcluirSenhora Lúcia, bom dia. Utilizei seu texto como fonte primária para uma postagem que eu possuo em meu blog pessoal. Coloquei o seu blog como fonte ao final da escrita, para dar as devidas referências. Não falava apenas das Parcas, mas também da Roda da Fortuna. Aqui está o link caso tenha algum tipo de curiosidade. Obrigado!
ResponderExcluirhttps://www.mundovh.com/2019/03/parcas-roda-fortuna-destino.html
Gostei muito de saber sobre as moiras. Gosto de mitologia,mas não havia lido sobre elas. Muito obrigada pelo texto bem claro.
ResponderExcluirContos e fábulas frutos da imaginação do homem, com o intuito de desviar a atenção do ser humano para verdades sobre o que realmente importa: A vida eterna oferecida de graça e pela graça de Cristo!
ResponderExcluirAfff. Mitologia é muito, mas muito mais antiga que Jesus Cristo.... alias, muitas historias do antigo testamento sao versões de outros povos, muito mais antigos que os Hebreus. Ter religião nao significa desconhecer a historia da humanidade, mas impor a religiosidade onde ela nao cabe e nao é o ponto, é de uma falta de etica absurda.
ExcluirUm pouco vemos as 3 mulheres na nossa própria vida basta observar
ResponderExcluirElas vivem onde?
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