Ares era filho de Zeus e Hera. Desprezado publicamente pelos seus próprios pais e ridicularizado pelos poetas, a ele se referiam com epítetos deprimentes: louco, impetuoso, bebedor de sangue, flagelo de homens, deus das lágrimas etc…
Com seu belo porte marcial, ostentando no peito sua soberba e reluzente armadura, os mortais o temiam e os imortais não tinham por ele nenhuma simpatia. Como deus da guerra, Ares andava em companhia de seus dois filhos: o Deimos - o terror e Phobos - o medo.
Quando seu carro ardente surgia, era precedido por estes pavorosos arautos, anunciando a fúria das batalhas. Eris - a discórdia - ia adiante, espalhando a intriga e a calúnia. Sua vocação era criar interesses opostos, tornando-os irreconciliáveis.
As Queres, deusas sanguinárias, fechavam o cortejo. Elas mergulhavam sobre as vítimas abatidas na guerra para dilacerá-las e arrastá-las à morada das sombras. Estimado somente por Hades, o deus do submundo, este o ajudava em suas intenções porque as guerras aumentavam a população do inferno.
Tão bonito e garboso quanto vaidoso e cruel, Ares se preocupava apenas com as guerras e batalhas. A ele não importava se ganhava ou perdia, contanto que houvesse o derramamento de sangue. Admirado apenas pelos ferozes, os poetas se compraziam em mostrar que a força bruta e cega de Ares sempre era burlada pela inteligência de Hércules e pela reflexão de Atena. A vitória da inteligência sobre a força bruta era a essência do pensamento grego.
Ares se sentia atraído por Afrodite - a esposa de seu irmão Hefesto - e com ela teve um longo caso de amor. Ares estava sempre tranquilo porque deixava à porta dos aposentos o jovem vigia Aléctrion, que deveria avisá-lo da aproximação da luz do dia, ou seja, quando surgia Helius, o deus sol que tudo via e tudo iluminava. Mas certo dia, o incansável vigia dormiu e Hélius surpreendeu os amantes e avisou Hefesto.
Hefesto preparou uma rede mágica e prendeu o casal ao leito. Convocou todos os deuses do Olimpo para testemunharem o adultério. Ridicularizados, Afrodite fugiu para Chipre e Ares para a Trácia. Foi desse amor que nasceu a Harmonia.
No entanto, o jovem Aléction por ter dormindo quando deveria estar acordado, permitindo que Helius descobrisse os amantes e os denunciasse a Hefesto, sofreu um cruel castigo: foi metamorfoseado em galo e obrigado a cantar toda madrugada, até o sol nascer pelo resto de todos os dias. E para que nunca perdesse a hora, era obrigado a cantar a cada 3 horas, maldição que se estendeu a todos os galos infinitamente...
Com seu belo porte marcial, ostentando no peito sua soberba e reluzente armadura, os mortais o temiam e os imortais não tinham por ele nenhuma simpatia. Como deus da guerra, Ares andava em companhia de seus dois filhos: o Deimos - o terror e Phobos - o medo.
Quando seu carro ardente surgia, era precedido por estes pavorosos arautos, anunciando a fúria das batalhas. Eris - a discórdia - ia adiante, espalhando a intriga e a calúnia. Sua vocação era criar interesses opostos, tornando-os irreconciliáveis.
As Queres, deusas sanguinárias, fechavam o cortejo. Elas mergulhavam sobre as vítimas abatidas na guerra para dilacerá-las e arrastá-las à morada das sombras. Estimado somente por Hades, o deus do submundo, este o ajudava em suas intenções porque as guerras aumentavam a população do inferno.
Tão bonito e garboso quanto vaidoso e cruel, Ares se preocupava apenas com as guerras e batalhas. A ele não importava se ganhava ou perdia, contanto que houvesse o derramamento de sangue. Admirado apenas pelos ferozes, os poetas se compraziam em mostrar que a força bruta e cega de Ares sempre era burlada pela inteligência de Hércules e pela reflexão de Atena. A vitória da inteligência sobre a força bruta era a essência do pensamento grego.
Ares se sentia atraído por Afrodite - a esposa de seu irmão Hefesto - e com ela teve um longo caso de amor. Ares estava sempre tranquilo porque deixava à porta dos aposentos o jovem vigia Aléctrion, que deveria avisá-lo da aproximação da luz do dia, ou seja, quando surgia Helius, o deus sol que tudo via e tudo iluminava. Mas certo dia, o incansável vigia dormiu e Hélius surpreendeu os amantes e avisou Hefesto.
Hefesto preparou uma rede mágica e prendeu o casal ao leito. Convocou todos os deuses do Olimpo para testemunharem o adultério. Ridicularizados, Afrodite fugiu para Chipre e Ares para a Trácia. Foi desse amor que nasceu a Harmonia.
No entanto, o jovem Aléction por ter dormindo quando deveria estar acordado, permitindo que Helius descobrisse os amantes e os denunciasse a Hefesto, sofreu um cruel castigo: foi metamorfoseado em galo e obrigado a cantar toda madrugada, até o sol nascer pelo resto de todos os dias. E para que nunca perdesse a hora, era obrigado a cantar a cada 3 horas, maldição que se estendeu a todos os galos infinitamente...